O primeiro de maio de 2020, reserva aos trabalhadores e trabalhadoras uma reflexão para o nosso dia, em meio ao medo causado pela pandemia do Covid-19, que vem a somar com muitos outros múltiplos sofrimentos que atingem a classe trabalhadora, o isolamento social, aplicada aqueles trabalhadores e trabalhadoras que não fazem parte dos serviços essenciais, e principalmente para aqueles e aquelas que fazem parte dos serviços essências e estão na linha de frente no combate ao Covid-19, nos leva a refletir a importância dos trabalhadores e trabalhadoras para a vida social deste capital, o trabalhador é a ferramenta principal em meio a toda essas reflexões. Daí, vem a nossa indagação em meio as reflexões “forçadas” e “reveladas” pela pandemia, qual a importância do trabalho e do trabalhador no mercado capital? E o surgimento histórico do primeiro de maio, como Dia do Trabalhador?
Quando vemos e ouvimos a classe dominante do capital (grandes, médios e pequenos), alguns governantes, assim como alguns leigos, solicitarem o fim da quarentena e o retorno ao trabalho, significa que essas classes não sobrevivem sem os trabalhadores e trabalhadoras, ou seja, sem os trabalhadores não há geração de riqueza, os trabalhadores e trabalhadoras tem em suas mãos a força da produção que gera as riquezas, desta forma cada vez mais é importante a organização dos trabalhadores e trabalhadoras para que não deixemos a valorização do trabalho ser substituída por uma escravidão do século XXI.
É importante sabermos por que surgiu o 1º de maio como feriado ao dia do trabalho em boa parte do mundo. Em 1886 trabalhadores dos Estados Unidos, em plena Revolução Industrial fizeram uma paralisação no dia primeiro de maio para reivindicar melhores condições de trabalhos, tal movimento se espalhou para o mundo e em 1889 operários franceses, reunidos em Paris, decidiram que a data tornaria uma homenagem aos trabalhadores que haviam feito a greve em 1886.
O movimento de greve que deu origem ao feriado ocorreu nas ruas de Chicago nos Estados Unidos, tinham entre as reivindicações a redução da jornada de trabalho de 13 horas para 8 horas diárias, sofreram uma repressão dura do capital, com trabalhadores feridos, presos e mortos no confronto com a polícia.
No Brasil o ferido foi implantado em 1917 pela influência dos imigrantes europeus, foi oficializado com feriado em 1924 pelo presidente Artur Bernardes, no Brasil o feriado é tão importante que em 1943 o presidente Getúlio Vargas promulgou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), durante muitos anos o reajuste do salário mínimo também acorria no Dia do Trabalhador. Então, o primeiro de maio não é um simples feriado, é dia de refletirmos e valorizarmos a importância da força dos trabalhadores e trabalhadoras que fizeram e fazem a riqueza das nações.
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